quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Obesidade Infantil e Hipertensão Arterial

Não é de hoje que a hipertensão arterial vem sendo uma preocupação para grande parte dos adultos. O número de pessoas com esta doença no mundo é extremamente elevado: aproximadamente um bilhão de pessoas com mais de 18 anos, sofrem desse mal. Por causa destas constatações, promovem-se campanhas de orientações e alerta, relativas aos males causados pela hipertensão e as medidas que devem ser seguidas para evitá-la.
Entretanto em relação à hipertensão arterial nas crianças, percebe-se que existe grande desconhecimento por parte da população em geral. A obesidade infantil é um importante “antecessor” de obesidade na vida adulta e de vários problemas de saúde, entre eles a hipertensão arterial. No entanto, muitos desses distúrbios têm aparecido já na infância. Ações preventivas, divulgação e informações relacionadas ao tema são escassas, o que leva a uma grande ignorância por parte dos pais, que poderiam contribuir muito para a diminuição desta moléstia na população infantil e evitar que se tornem futuros adultos hipertensos.
Sem dúvida a obesidade aumenta o risco de hipertensão ainda na infância, mesmo porque, ela nunca está sozinha, sendo geralmente acompanhada do sedentarismo e da má alimentação, que por sua vez são fatores de risco para inúmeras doenças. Estudos recentes apontam que crianças obesas ou com sobrepeso apresentam aproximadamente treze vezes mais possibilidades de desenvolver hipertensão arterial do que crianças com peso adequado. A hipertensão em uma criança pode desencadear alterações danosas ao organismo, como o aumento do coração e seu mau funcionamento, complicações renais e alterações nos vasos sangüíneos dos olhos, problemas que certamente serão agravados na idade adulta.
Sempre que falamos em doenças na infância, a palavra chave é profilaxia. Na existência de fatores de risco para a hipertensão arterial, é fundamental um diagnóstico precoce e ações preventivas nas primeiras etapas de vida. É necessário o esclarecimento dos profissionais de saúde, educadores e principalmente familiares no que diz respeito á cristalização de hábitos saudáveis para prevenção e tratamento da obesidade e suas complicações. O estilo de vida das crianças e adolescentes geralmente está associado aos hábitos dos pais. É importante que estes dêem o exemplo desde cedo

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