sábado, 29 de novembro de 2008

Pais não querem ver a obesidade dos filhos


Parece haver uma relutância em admitir o problema do excesso de peso, quando ele ocorre em seu filho, talvez por comodismo, já que estar acima do peso se tornou algo comum. Mas para o tratamento do sobrepeso e da obesidade infantil é fundamental o reconhecimento e a participação dos pais. Afinal, é quase impossível que as crianças resolvam este problema sozinhas.Dizer que criança gordinha é criança saudável faz parte do passado. Hoje é consenso que criança saudável é aquela que está dentro do seu peso e tem uma alimentação equilibrada. Estudos apontam para que: 80% das crianças obesas se tornarão adultos obesos. E quanto mais cedo essa obesidade se apresentar, mais doenças associadas a ela vão surgir. Diabetes, hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicérides levam a doenças do coração e problemas ortopédicos. Para saber se seu filho está acima do peso, o profissional de educação física irá calcular o IMC (peso dividido pela altura ao quadrado) e aplicá-lo a uma curva de crescimento. Com a atual fartura de alimentos de baixo valor nutricional e um estilo vida nada saudável, a obesidade infantil é uma realidade cada fez mais presente nas famílias brasileiras. Por esse motivo a atividade física, também sofre mudanças com o passar do tempo. Hoje em dia atividades em grupo como: futebol, voleibol, judô, balet etc... Podem surtir pouco efeito no combate ao sobrepeso e a obesidade infantil, pois as necessidades físicas das crianças são diferentes e a carga de exercício durante um treinamento é a mesma para todos. O ideal é atividade física personalizada, até para a criança, dessa forma será extraído o maior benefício fisiológico de cada exercício físico, e as metas serão alcançadas com maior facilidade.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Obesidade Infantil e Hipertensão Arterial

Não é de hoje que a hipertensão arterial vem sendo uma preocupação para grande parte dos adultos. O número de pessoas com esta doença no mundo é extremamente elevado: aproximadamente um bilhão de pessoas com mais de 18 anos, sofrem desse mal. Por causa destas constatações, promovem-se campanhas de orientações e alerta, relativas aos males causados pela hipertensão e as medidas que devem ser seguidas para evitá-la.
Entretanto em relação à hipertensão arterial nas crianças, percebe-se que existe grande desconhecimento por parte da população em geral. A obesidade infantil é um importante “antecessor” de obesidade na vida adulta e de vários problemas de saúde, entre eles a hipertensão arterial. No entanto, muitos desses distúrbios têm aparecido já na infância. Ações preventivas, divulgação e informações relacionadas ao tema são escassas, o que leva a uma grande ignorância por parte dos pais, que poderiam contribuir muito para a diminuição desta moléstia na população infantil e evitar que se tornem futuros adultos hipertensos.
Sem dúvida a obesidade aumenta o risco de hipertensão ainda na infância, mesmo porque, ela nunca está sozinha, sendo geralmente acompanhada do sedentarismo e da má alimentação, que por sua vez são fatores de risco para inúmeras doenças. Estudos recentes apontam que crianças obesas ou com sobrepeso apresentam aproximadamente treze vezes mais possibilidades de desenvolver hipertensão arterial do que crianças com peso adequado. A hipertensão em uma criança pode desencadear alterações danosas ao organismo, como o aumento do coração e seu mau funcionamento, complicações renais e alterações nos vasos sangüíneos dos olhos, problemas que certamente serão agravados na idade adulta.
Sempre que falamos em doenças na infância, a palavra chave é profilaxia. Na existência de fatores de risco para a hipertensão arterial, é fundamental um diagnóstico precoce e ações preventivas nas primeiras etapas de vida. É necessário o esclarecimento dos profissionais de saúde, educadores e principalmente familiares no que diz respeito á cristalização de hábitos saudáveis para prevenção e tratamento da obesidade e suas complicações. O estilo de vida das crianças e adolescentes geralmente está associado aos hábitos dos pais. É importante que estes dêem o exemplo desde cedo

Obesidade Infantil não é brincadeira

Crianças acima do peso precisam de uma atenção especial, pois o excesso de gordura corporal pode desencadear doenças graves.Hoje em dia uma criança gordinha não é mais sinônimo de saúde, muito pelo contrário, está na hora de começar a repensar esses conceitos. A obesidade infantil tem preocupado os profissionais da área de saúde em todo o mundo. No Brasil, aproximadamente 15% das crianças encontram-se obesas, o que nos coloca entre os quatro países com maior incidência desse problema. Além da má alimentação e da falta de atividades físicas, a obesidade infantil também está associada a fatores genéticos, familiares, ambientais e psicológicos. Porém, o sedentarismo exerce papel fundamental nessa problemática. A medida que uma criança ingere mais calorias do que gasta ao longo do dia, a tendência é de armazenar este saldo de energia na forma de gordura. Quando ela pratica alguma atividade física, seu dia a dia e sua relação com a comida ficam mais agradáveis e sem muitas privações no campo alimentar.
A criança obesa pode desenvolver doenças comuns a pessoas adultas. Hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol elevado), diabetes tipo II, arteriosclerose, enfarte e acidentes vasculares cerebrais são apenas algumas das enfermidades que podem acometer uma pessoa com excesso de peso.
O tratamento de uma criança obesa requer um acompanhamento multiprofissional, com médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física atuando juntos, para contemplar todos os fatores etiológicos da obesidade. Porém, toda a família deverá ajudar no processo. É importante que os pais também adotem um estilo de vida saudável.
As crianças obesas têm 50% de chances de se tornarem adultos obesos, e adolescentes obesos cujos pais têm a doença, possuem 80% de chances de seguirem o mesmo caminho. Dados como estes apontam claramente o quanto é problemático e preocupante a situação da obesidade infantil. As complicações e o impacto que estas doenças causam na vida de uma criança vai muito além do que se pode imaginar, interferindo na auto-estima e podendo gerar distúrbios psicológicos, depressão, isolamento, ausência de convívio social, dependência de álcool ou drogas.
Uma vez adotado um estilo de vida saudável, a criança poderá ter uma vida tranqüila. Bons hábitos cultivados ainda na infância podem garantir um futuro saudável.